Era um domingo, uma noite fresca, o fim de semana já havia
sido intenso, um misto de sensações boas e ruins.
Você estava de
pijama, as pernas mais lindas que meus olhos já viram, expostas quase que por
inteiro, a parte de baixo do pijama deixava parte da popa de sua bunda de fora.
Meu deus como você é gostosa! Parte de sua barriga também aparecia, algo
convidativo.
Após um breve
cochilo seu no sofá, acordei você com um calmo e suave “meu bem vamos para
cama?” Você levantou devagar deixei que você fosse na frente só para que
pudesse olhar o seu gingado enquanto trocava os poucos passos até nossa cama.
Um delírio visual.
Já no quarto
todo escuro, na cama deitada em meu braço como quem não quer nada, encostou sua
cabeça em meu peito, meu coração aumentou os batimentos, um misto do cheiro e suavidade
de seu cabelo, que quanto mais eu sentia mais meu coração pulsava, ofegante eu
ficava, um vicio carnal!
Em um ato de
descontrole, como sempre me ocorre, passei a mão em seu cabelo, suavemente
inclinei sua cabeça e sua bela boca beijei. Uma explosão de tesão de uma só
vez, eu não a via, mas sabia o quão sexy era olhar para você toda vez que te
beijava, toda que vez que sua língua saía de sua boca para entrar na minha. Por
isso sempre estou com os olhos bem abertos, pra que possa admirar sua
transformação, sua mutação. Na cama você se transforma, mas dessa vez eu não vi,
eu só senti! Sentia cada toque seu no osso, o toque que sempre transcende as
varias camadas celulares do meu corpo.
Agora já por
cima de você, percebia que uma luz
penetrava nosso quanto e que eu conseguia perceber sua silhueta e a sombra de
seus belos cabelos espalhados pelo travesseiro
e perfumando parte da cama. Eu não via, mas conseguia sentir o cheiro do
seu desejo por mim, enquanto meus cabelos caiam sobre seu rosto, você em um ato
já automático me arrancava arrepios, com sua mão direita entrando no lado esquerdo do meu cabelo pra
que nossas bocas ficassem livres para o beijo.
Ah, o beijo! A
cada toque de nossos lábios meus poros e nervos se enrijecem, poro a poro sinto
o prazer da boca mais saborosa que já pude beijar. Sua língua habitualmente fria
conhece os caminhos de minha boca e sabe como me fazer gemer explodir de
prazer.
Após algum tempo
focado em sua boca, comecei a explorar toda a suavidade e doçura do resto do
seu corpo, corpo esse que só via a sombra, uma estrada com curvas perfeitas e
piso macio. A cada beijo e a cada lambida em seus pontos mais sensíveis, com as
pontas dos meus dedos deslizando pelo seu corpo eu sentia e ouvia seus
arrepios, seguidos de gemidos ofegantes e suaves. E como se já não bastasse
virei a de costas, e deslizei pelo seu corpo mais uma vez, lábios, língua e
mãos. Suas costas entregam seu ponto fraco.
Já com os braços
trêmulos e cansados, me joguei do seu lado e imediatamente você subiu em mim,
me dominou como sempre o faz, confesso que quando esta por cima, fico nulo,
deslumbrado com seu olhar de poder e tesão e sua soberba, me transformo em seu
mero brinquedo. De forma apaixonante passou a mão por entre meus cabelos e
voltou a me beijar, quanto mais me beijava mais eu queria, ali o mundo poderia
acabar, estava exatamente onde sempre quis estar, ligado a você! Eu sentia cada
fio de saliva quando sua boca se afastava e voltava pra perto da minha
novamente.
Eu estava
dominado e em um ato de loucura, não hesitei em te pegar nos cabelos e sentar
junto a você, eram os dois quadris ligados e as pernas trançadas, te olhava de
frente e de perto, não dava pra nos afastar, nossos corpos clamavam por
proximidade, pelo toque. Pelo raio de luz consegui ver perfeitamente sua silhueta curva a curva, não hesitei mais uma vez e com a mão em seus cabelos fui
te deitando lentamente, seu cabelo caiu todo pra trás e em um movimento
deslumbrante você estava deitada aos meus pés e eu conseguia observar a imagem
mais deslumbrante que já havia visto em minha vida voltando lentamente pra
perto de mim.
Ali ficamos por
mais alguns minutos, nos beijando e nos sentindo, até que já exaustos pela
intensidade de nossa paixão, você voltou a deitar no meu peito como quem não
quer nada, juntou seu rosto ao meu e me fez a seguinte pergunta “posso dizer
que te amo?” Daquele momento em diante descobri que os mortais jamais
entenderão o real sabor da vida eterna!