quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O centro das atenções.



Foto: Edmilson Magrão


Em um vai e vem solitário
As pernas revelam um segredo templário
Mesmo que fora de horário
Fixam os olhos qualquer operário

Operária do vai e vem solitário
Ela levanta qualquer caralho
E eu, mero otário.
Com a cabeça de cima olho pra baixo e com a de baixo ao contrario

Segredos a serem revelados
Pernas e bunda em um vai e vem calado
A rua toda a sua volta com o olhar vidrado
Na bunda e no seu meio ainda guardado

Perna
Popa
Bunda
Tira logo esse pedaço de roupa
E me deixa entrar no cume 
Dessas montanhas flácidas
Fálicas.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sempre soube.



Seus dedos sujos de musica percorrem minha pele me trazendo sensações que jamais havia sentido antes. 
Sua voz suja, de cigarro, álcool e paixão canta para meu ser canções e gemidos roucos, que encantam minha pele que já suja de musica, se arrepia e sente na carne os desejos do coração.

Perfeição.


Um olhar penetrado
Um sussurrar molhado
Lábios escancarados
Um sino arregalado

Mulher 
Em 
Sua
Forma
Mais 
Próxima
Da 
Perfeição,
Quando
Está
Gozando!

O Caipira e a sorte


Me alembro daquele tempo doutô 
In qui nem nacidu era o sinhô
I eu cum muita bravura
Cuidava da minha lavora
Sutentava meus fios 
E netos
Em um lugá abençuado
Ganhava meu dinhero suado
Eu mais a muié
Era igual mé
Num brigava
Nem chorava
Muié bataiadora
Trabaiava tamém na lavora
Mais cuzinhava que era uma beleza
Conheci na beira duma represa
Sabe,
Por ela tinha muito amô
E um grande clamô
A muié era forte 
Mas fartava sorte.
Que sardade da minha amada
Parecia um conto de fada
Mas um dia acabô
Só a dor que ficô
O sinhô não sabia
Mas naquela noite era um frio que fazia
Ela parecia aguniada
Na cama carecia deitada
Tinha um olhar vaziu
Coisa que o matuto nunca viu
Pra ela fiz um chá
E comecei a subiá
Não sabia o que faze
Tinha medo dela morre
Pedi pra nossa senhora
Mais já tava encima da hora
Aquela muié forte
Não teve sorte
Aquele dia veio à morte
Naquele dia meu coração ficô em pedaço
E meu corpo um bagaço
Não sabia o que fazia
Pra para de chora eu ria
Forçado
Meu maió amor tinha partido
E com ela levado
Meu exempro de gente
E meus dia contente.

Frases

A repetição de atos, atitudes e consequências históricas da sociedade são coisas que não nascemos com elas, mas a sociedade conforme crescemos nos vendem a preço de banana e a prestação de sofrimento. Sempre acabamos nos ferrando por regras, costumes, pensamentos e tabus que nem sabemos de onde vem. Viva ao vicio social.