segunda-feira, 9 de julho de 2012

Bucetas

Bucetas
São feitas
De seda

Umas com pele de veludo
Outras com pelos felpudos

Quando seus lábios beijo
Sinto um grande desejo
De não sentir cheiro de queijo

Poesia dos dentes

Linda e bela
Ela
Que pinta uma aquarela
Ela
Que faz da manha amarela
Ela
Que me faz parte dela
Ela
Que me bate com a panela
E me beija as banguela

Mariana Magrela

Mariana menina magrela
Corpo florido
Beleza singela
Arrepios no ouvido
Inteligente que só ela

Mariana menina moça
Seu olhar pecador
Sua pele de louça
Seu cheiro arrebatador
Meu coração se encha de dor

Mariana menina do cão
Quero-te tanto essa noite
Minha droga e alucinação
Pra minha cama quero que volte
Pra que minha fascinação
Em teu ventre se acomode

Vontade

Meus dedos estão se mexendo sozinhos afim de te tocar, te acariciar.
Uma agonia frenética abala minha razão de forma inexplicável.
Não estou sofrendo de amor, parece mais um vicio. Difícil de explicar!
Esteja em meus braços por horas constantes, e me prove que minha vontade de você mesmo que esteja por perto, ainda assim é insaciável.

Flores da noite




Oh! Minha flor da noite
Queria eu mais alguns dias
Nem que seja em noites frias
Para sua beleza encher-me de alegria

Oh! Minha flor da noite
Fico todo deslumbrado
Mesmo que esteja embriagado
Por passar a noite ao seu lado

Oh! Minha flor da noite
Sua pele branca como a neve
Mesmo já indo em breve
Meus dias ficam mais leves

Oh! Minha flor da noite
Nem que meu coração se encha de dor
Não lhe guardo rancor
Pois o que vale é o amor

Oh! Minha flor da noite
Sei que um dia voltará
Nesse novo dia meu coração se alegrará
Pois toda a rua você perfumará

Oh! Minha flor da noite
Lembra-se de quando ficávamos no portão?
Vendo na rua toda aquela multidão?

Oh! Minha flor da noite
Como você descreve o amor
Aparece como um lindo botão
Floresce em qualquer estação
E se fecha como se fosse tudo em vão

Oh! Minha linda flor da noite...  

A Noite em que eu era livre

Quando a noite olho para o céu de hora em hora
Vejo como a terra gira em torno da vida
Quando ouço cazuza em seus versos dizendo...
...Eu vejo um museu de grandes novidades.
Eu vejo a terra todo dia os mesmos movimentos fazendo
Girando sobre minha cabeça sem vaidades
Sob minha cabeça giram pensamentos alem da realidade
Sobre a terra que gira sem maldade
Maldade que o tempo constrói,
O tempo dói
Ainda que não possamos senti-lo dói...
Como uma explosão frenética de sentimentos
Sentimos a dor de a terra girar sem parar
E com seus giros monótonos levar...
Levar fragmentos...
Momentos...
Sinto a terra girar,
A minha cabeça balançar
E o tempo jamais retornar...



Olhares embaraçados

A árvore de frente a minha casa esta abrindo
Como uma rosa que brota e abre
Talvez devesse eu ir até já e ajusta La com fios e arames
Ou talvez não
Tanto faz

A árvore da frente de minha casa é uma espirradeira
Espirradeira de galhos tortos
E talvez uma vida torta

A árvore da frente da minha casa não dorme sem mim
Talvez pare de beber por causa dela
Só que senão estivesse bêbado
Talvez nem a perceberia.

MUNDO LIVRE





Mudanças de um mundo
Unido pelo fundo
               Nomeado de lindo
                               Dominado e moribundo
                                           Orgulhoso mundo imundo

                                                                            Liberdade queria eu
                                       Inventar o que não aconteceu
                Viver o meu e o seu
         Ruinar com todo breu
      Enrugar o que envelheceu