sábado, 23 de julho de 2011

Pequenos ventos

Pequenos ventos aos assopros
Atravessam nossos poros
Olhos e sentimentos
Como flechas de fatos
Passado, presente
Amores ardentes
Desilusões mortíferas

Pequenos ventos providos
Do arrependimento amargo
Anos mal resolvidos
Por falta de afago
Da felicidade explicita
Em uma entidade ingrata
Vida!

Pequenos ventos de morte
Passam por cadáveres em pé
Que vagam por um planeta distinto
Faminto!
Cobrando por sua respiração
Por sua falta de inspiração

O solitário humano
Animal vegetal
Provido da profundeza vital
Aniquilado por sua dose viral
Vírus mortal

Pequenos ventos
Sopram ao longe o tempo
Nosso tempo de viver
E de amar

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